Deputados aprovam alterações no Plano Ipaseal Saúde
Com o voto contrário do deputado Rodrigo Cunha (PSDB) foi aprovado na sessão desta quarta-feira, 2, na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), o Projeto de Lei, de autoria do Poder Executivo, que promove alterações no plano Ipaseal Saúde. Uma das mudanças principais é referente aos valores mensais pagos pelos usuários, que passam a ser cobrados de acordo com a faixa etária.
Antes da votação, em segunda discussão, o líder do governo, deputado Ronaldo Medeiros (PMDB) frisou a importância da aprovação da matéria, que vem sendo debatida há mais de um ano na Casa, para garantir a sustentabilidade do plano de saúde e a abertura para adesão de novos servidores públicos.
“A lei não irá majorar quem já está hoje no plano, que permanece com as regras atuais, mas, sim os novos usuários que ingressarem… Tenho certeza que, com essa lei, os seis ou sete mil usuários que existem hoje em breve serão 20 mil”, afirmou Medeiros.
Bruno Toledo (PROS) também defendeu a aprovação da proposta que adequa o plano de saúde: “Quem custeará o plano se não os utilizadores? A população, por meio de impostos? É justo que quem utiliza o plano pague por ele. Isso é natural”.
Já Rodrigo Cunha lamentou o fato de os servidores terem que pagar mais para manter o plano em funcionamento: “O Ipaseal está quebrado e precisa de dinheiro… Vão buscar de quem está dentro, porque quem está fora não quer entrar. O Estado tem que buscar uma forma de gerir, buscar alternativas, sem ônus para os usuários que estão lá”.
A deputada Jó Pereira (PMDB) lembrou que uma emenda de sua autoria ao PL especifica que a contribuição com base na faixa etária só se aplicará aos novos usuários.
Por fim, Francisco Tenório (PMN) acrescentou que foi acordado com a diretoria do Ipaseal que, até o final do ano, será encaminhado à Casa de Tavares Bastos um projeto revisor corrigindo alguns pontos da matéria: “Ficou claro que é necessária à aprovação para viabilizar a administração do plano, que tinha 40 mil usuários e hoje tem menos de seis mil, porque está mais caro que a Unimed”.
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