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Justiça revoga prisão de guardas municipais filmados agredindo jovem em Branquinha, AL

Justiça revoga prisão de guardas municipais filmados agredindo jovem em Branquinha, AL
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Como apareciam nas imagens, os guardas tiveram a prisão temporária decretada pela mesma juíza que agora determinou a soltura deles.

 

Os dois guardas municipais que aparecem em um vídeo agredindo um jovem durante uma abordagem na cidade de Branquinha, Zona da Mata de Alagoas, ganharam liberdade nesta terça-feira (12). A vítima foi encontrada morta dias depois, e eles acabaram presos como principais suspeitos do homicídio.

 

“[Eles] seguem investigados por lesão corporal, abuso de autoridade, porte ilegal de arma de fogo e fraude processual em um outro inquérito policial”, disse ao G1 o delegado Sidney Tenório, que investiga o caso.

 

A revogação da prisão foi assinada pela juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba na segunda (11). A magistrada considerou o argumento da defesa dos guardas municipais Carlos Roberto da Silva, 29, e Jaelson Ferreira da Silva, 25, depois que Polícia Civil divulgou que novos depoimentos levam a crer que o jovem foi morto pelo tráfico, e não pelos guardas.

 

“Após o decreto de prisão temporária dos acusados, a polícia judiciária continuou as investigações, oportunidade em que surgiu uma nova linha de investigação, o que aparentemente exime os representados de responder pelo crime de homicídio qualificado praticado em desfavor de Wanderson Alves da Silva”, diz trecho da decisão.

 

Embora a magistrada chame a vítima por outro nome, o jovem que morreu era Pedro Alves dos Santos, de 21 anos. A confusão se deu porque, no momento em que foi detido, ele se identificou com o nome do irmão mais novo, Wanderson, de 18 anos.

O vídeo que mostra os guardas municipais espancando o jovem em Branquinha foi divulgado nas redes sociais no início de fevereiro. As investigações revelaram que as imagens foram gravadas na noite de 28 de janeiro. Santos foi achado morto dias depois.

 

Como apareciam nas imagens, os guardas tiveram a prisão temporária decretada pela mesma juíza que agora determinou a soltura deles.

 

No dia da prisão, o delegado Sidney Tenório informou que eles poderiam ser indiciados por homicídio, ocultação de cadáver e fraude processual, contudo, novos depoimentos mudaram o rumo das investigações.

G1

 

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