Ministério Público investiga denúncia de funcionários fantasmas na Prefeitura Municipal de Maravilha

A ouvidoria geral do Ministério Público de Alagoas por meio de seu ouvidor, o procurador Eduardo Tavares, determinou que a promotoria de Maravilha, Sertão de alagoas, investigue no prazo de 30 dias, as denúncias que a Prefeitura de Maravilha, por intermédio do Instituto Gerir social, remunera mensalmente pessoas que não trabalham pelo município, os chamados funcionários fantasmas.
Segundo a denúncia, constam na folha de pagamento do instituto, como funcionários que trabalham nas secretarias de agricultura, administração, saúde e obras, pessoas que, reconhecidamente, tem outras atividades econômicas, sem compatibilidade com o exercício de funções nas secretarias da prefeitura. Há denúncias de radialistas, serventuários, empresários, aposentados e até de pessoas que sequer moram na cidade, recebendo salários de até 8 mil reais, sem sequer dar um único dia de trabalho. Tais pessoas, ainda segundo a denúncia recebida, tem apenas um elo em comum: são ferrenhos apoiadores da atual gestão municipal, comandada pela prefeita Conceição Albuquerque e seu esposo, o vice-prefeito Márcio Gomes, bem como dos atuais candidatos a prefeito, Nino, e vice-prefeito, Luizinho.
A denúncia de funcionários fantasmas no município ganhou repercussão por meio das redes sociais, e chegou até o Ministério Público, por meio do procedimento de nº 11.2024.00001496-1. a denúncia indica ainda que, enquanto há diversos funcionários fantasmas no município, recebendo vultosos salários, a maior parte dos contratados pelo instituto gerir social vem recebendo um salário mínimo, ou até menos, sendo bastante comum o recebimento de apenas 650 reais mensais por um mês inteiro de trabalho.
Assessoria MPE.AL