No primeiro vídeo da série, Malafaia questionou a postura política de Marçal, afirmando que, apesar de se declarar conservador e de direita, o candidato nunca se posicionou contra figuras polêmicas como o ministro Alexandre de Moraes. Segundo o pastor, enquanto ele mesmo denunciava os supostos crimes do ministro em mais de 20 vídeos, Marçal teria mantido silêncio.

Além disso, Malafaia questionou a autenticidade das ações de Marçal, acusando-o de manipular suas emoções para ganhar apoio público, destacando uma aparição do candidato “despenteado” e com “cara de choro” durante uma live. O pastor afirmou que Marçal estaria “fazendo cena” e que suas atitudes são programadas para causar comoção entre os seguidores.

O pastor também fez críticas ao círculo político de Marçal, mencionando que sua equipe de campanha inclui figuras ligadas a João Doria, ex-governador de São Paulo e desafeto de Jair Bolsonaro. Malafaia apontou essa conexão como evidência de que Marçal estaria alinhado a políticos traidores, o que, na visão do pastor, comprometeria sua imagem de conservador.

Malafaia finalizou o primeiro vídeo reiterando suas acusações de que Marçal seria uma “infiltração” e concluiu: “Acorda, evangélicos, povo da direita, apoiadores de Bolsonaro, e povo honesto de São Paulo”. Ele prometeu continuar a série nos próximos dias, abordando temas de fé e política relacionados a Marçal.

Esse conflito, que vem ganhando força nos últimos dias, promete intensificar a já acirrada disputa eleitoral na capital paulista, onde ambos têm considerável influência entre eleitores evangélicos e conservadores.