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Criança de sete anos é internada com meningite bacteriana em Maceió

Criança de sete anos é internada com meningite bacteriana em Maceió
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Segundo a SMS, 30 casos foram registrados e 42 estão em investigação; ao todo, 11 óbitos pela doença

Mais um caso de meningite bacteriana foi registrado em Maceió. Desta vez, uma criança de sete anos está internada em um hospital particular da capital. A menina chegou a ficar na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas já recebeu alta. Veja vídeo abaixo:

“As primeiras 24 horas são cruciais. Ver ela em um leito de UTI, totalmente debilitada, desidratada e gemendo, não foi fácil”, disse Fabrícia Ferreira, mãe de Maria Eduarda.

Segundo ela, a criança apresentou os primeiros sintomas, como dor de cabeça, vômito e febre, há uma semana.

“Ela chegou da escola queixando-se de dor de cabeça. Minha mãe a medicou e ela melhorou, mas às 22 horas voltou a ter dor de cabeça. Achei estranho o curto espaço de tempo. Na mesma hora, pensei que poderia ser meningite. Mesmo assim, mediquei-a em casa. Quando foi às duas horas da manhã, ela apresentou novamente dor de cabeça, com dois episódios de vômito e febre. Achei estranho e fui fazer o teste da nuca, o teste de resistência. Percebi que ela tinha rigidez e foi nesse momento que a trouxe para a emergência”, completou.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), neste ano, Maceió registrou 30 casos de meningite e 42 estão em investigação. Até agora, 11 pessoas morreram.

Para o infectologista Fernando Maia, a situação é grave. “Pode-se dizer que é um surto, pois é a reintrodução de uma doença que estava sem aparecer há um bom tempo. Embora tenhamos tido relativamente poucos casos até o momento, qualquer morte é sempre preocupante e precisamos agir”, afirmou.

As dores de cabeça são sintomas que merecem atenção redobrada. “Se o paciente começar com febre e dor de cabeça e o analgésico não fizer efeito, procure imediatamente um serviço de saúde. Infelizmente, a pessoa pode ficar com o estado geral muito comprometido, apresentando febre alta, dor no corpo e, em alguns casos, manchas na pele que podem ser escuras, vermelhas ou roxas, aparecendo rapidamente. Quanto mais cedo o tratamento for iniciado, melhor”, explicou.

Para a meningite meningocócica do tipo B, ainda não há vacina disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS), apenas na rede privada. Devido ao aumento de casos, a Sociedade Alagoana de Infectologia solicitou ao Ministério Público Federal (MPF) e ao Ministério da Saúde (MS) a inclusão da vacina no calendário do SUS.

“A vacina tem um custo elevado, então quem puder se vacinar, ótimo, pois ajuda a evitar os casos. Estamos pedindo que o Ministério compre a vacina e a incorpore ao calendário para conter esse surto. Já houve 11 mortes este ano, o que é realmente preocupante, já que a doença é de contágio direto entre pessoas. Ela é transmitida pela respiração, tosse ou espirros de pessoas contaminadas, por isso precisamos iniciar a vacinação o mais rápido possível”, disse Maia.

Em relação à afirmação do infectologista sobre a existência de um surto de meningite na capital, a

gazetaweb

 

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