Entidade pede indenização de R$ 750 milhões da CBF e da Conmebol por casos de racismo

Educafro argumenta que entidades são omissas diante de atitudes racistas no futebol e pede indenização por danos morais coletivos
A entidade representativa do movimento negro Educafro entrou na Justiça com um pedido de indenizaçao de R$ 750 milhões contra a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Confenderação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) por casos de racismo. A ação foi protocolada na 16ª Vara Federal Cível do Distrito Federal.
No documento, a entidade argumenta que as duas entidades são omissas diante de atitudes racistas nas partidas. “A intervenção do Judiciário brasileiro se faz necessária para assegurar a devida reparação do dano coletivo, bem como para exigir compromissos efetivos da entidade desportiva na prevenção e repressão de manifestações racistas em suas competições.”
A ação cita o caso recente de racismo contra o jogador Luighi em uma partida entre o Palmeiras e Cerro Porteño, no Paraguai, pela Libertadores Sub-20. A entidade também menciona as falas racistas do presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, que disse que a ausência de equipes brasileiras transformaria a Libertadores em um “Tarzan sem Chita”.
A ação cita o caso recente de racismo contra o jogador Luighi em uma partida entre o Palmeiras e Cerro Porteño, no Paraguai, pela Libertadores Sub-20. A entidade também menciona as falas racistas do presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, que disse que a ausência de equipes brasileiras transformaria a Libertadores em um “Tarzan sem Chita”.
A Educafro argumenta que a ação pede uma indenização equivalente a 20% do faturamento bruto anual das duas organizações. O objetivo é que o montante seja repassado do a um fundo público que ajude a reconstituir os prejuízos à comunidade afro-brasileira. A entidade também pede que a Conmebol seja obrigada a constituir um representante legal no país.
Revista Forum