Pastor Sezar Cavalcante dispara contra idolatria a Israel no meio evangélico

Segundo o pastor, Israel ocupa lugar importante na história, mas não deve ser objeto de adoração
A relação entre o cristianismo e o povo judeu voltou ao centro do debate após declarações do pastor, professor e teólogo Sezar Cavalcante no Eu Acredito Podcast. Em sua participação, Cavalcante questionou a idolatria que parte da Igreja brasileira nutre por Israel e apresentou, com base bíblica, sua interpretação de que a salvação dos judeus só é possível por meio de Jesus Cristo.
A salvação segundo Paulo
Baseando-se em Romanos 10, Cavalcante afirmou que, segundo o apóstolo Paulo, os judeus só podem ser salvos ao reconhecerem Jesus como único e suficiente Salvador.
“Para Paulo, a partir dessa transição, os judeus, se quiserem ser salvos, precisam receber Jesus como único e suficiente Salvador. Sem isso, não há salvação”, declarou.
O teólogo também recorreu a Ezequiel 36 para explicar que houve uma quebra da antiga aliança por parte do povo judeu. Na sua visão, o novo pacto estabelecido por Deus não é mais exclusivo de uma etnia, mas sim com a Igreja, formada por todos os que se submetem à vontade divina.
“Os judeus são um povo de Deus? Historicamente, o povo de Deus são aqueles que se submetem à vontade de Deus. A Igreja é povo de Deus? Então, o judeu, para ser realmente povo de Deus, precisa se submeter à Nova Aliança, ser batizado e receber Jesus como Salvador”, afirmou.
Idolatria a Israel no Brasil
Cavalcante também destacou que, em sua maioria, os judeus não creem que Jesus já veio e ainda aguardam a chegada do Messias. Ele foi incisivo ao criticar a idolatria e a admiração quase incondicional que parte da Igreja brasileira nutre por Israel, descrevendo essa postura como resultado de uma interpretação equivocada das Escrituras.
Segundo o teólogo, essa visão distorcida surgiu de leituras mal compreendidas sobre o papel histórico de Israel e continua sendo perpetuada por correntes religiosas que colocam o Estado de Israel em posição de adoração, desviando o foco da fé cristã da centralidade em Cristo.
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