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HAMAS ACEITA PLANO DE TRUMP

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Grupo palestino pede mais negociações

O grupo Hamas afirmou, nesta sexta-feira (3), que concorda em liberar todos os reféns israelenses, vivos ou mortos, desde que isso aconteça sob os termos da proposta de cessar-fogo apresentada pelo presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump. A decisão foi divulgada em comunicado.

O Hamas sinalizou disposição para entrar imediatamente em negociações para discutir todos os detalhes. O grupo, porém, não aceitou todo o plano apresentado pela Casa Branca.

O grupo aceitaria entregar o governo da Faixa de Gaza a um órgão independente formado por tecnocratas palestinos, “base com consenso nacional palestino e no apoio árabe e islâmico”, segundo o texto.

“Quanto às demais questões apresentadas na proposta do presidente Trump que dizem respeito ao futuro da Faixa de Gaza e aos direitos legítimos do povo palestino, isso está vinculado a uma posição nacional unificada e fundamentada nas leis e resoluções internacionais pertinentes, a ser discutida em um quadro nacional palestino amplo, do qual o Hamas fará parte e contribuirá com plena responsabilidade”, diz o Hamas.

O Hamas também disse que aprecia os esforços de países árabes e islâmicos, além do presidente Trump, para colocar fim ao confilito na Faixa de Gaza.

EUA

Abu Ubaida, porta-voz do Hamas, em novembro de 2019 (Foto: REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa)

Proposta dos EUA

O plano apresentado pelo governo dos Estados Unidos prevê o território como uma zona livre de grupos armados. Integrantes do Hamas podem receber anistia, desde que entreguem suas armas e se comprometam com a convivência pacífica.

Um cessar-fogo entraria em vigor logo após a aceitação do plano. Israel libertaria prisioneiros, enquanto o Hamas entregaria todos os reféns em seu poder. A troca incluiria também restos mortais de ambas as partes.

O acordo prevê a entrada imediata de alimentos, água, energia e insumos hospitalares, além de materiais para recuperação da infraestrutura. Equipamentos para remoção de escombros e reabertura de estradas seriam autorizados. A distribuição ficaria sob responsabilidade da ONU, do Crescente Vermelho e de outras organizações neutras.

Um comitê palestino de perfil técnico e apolítico assumiria temporariamente a administração local, sob supervisão de um “Conselho da Paz”, presidido por Donald Trump. O objetivo seria preparar a transição para o retorno da Autoridade Palestina, após reformas institucionais.

Toda a infraestrutura militar e a rede de túneis do Hamas seriam desmanteladas sob monitoramento internacional. Combatentes poderiam entregar suas armas em troca de anistia. Aqueles que optassem por deixar Gaza teriam passagem segura para outros países.

Uma Força Internacional de Estabilização treinaria a polícia palestina. Israel faria uma retirada gradual, mantendo apenas um perímetro de segurança temporário. O plano também prevê um caminho para a autodeterminação palestina e a construção de uma coexistência pacífica na região.

O plano prevê ainda a libertação de todos os reféns israelenses que estão sob o poder do Hamas em até 72 horas após a aceitação da proposta. Em contrapartida, Israel libertaria mais de 1.900 prisioneiros palestinos, incluindo 250 que receberam penas de prisão perpétua.

Ainda de acordo com a proposta, a ajuda humanitária seria ampliada imediatamente, com entrada de alimentos, medicamentos e materiais para reconstrução. A distribuição seria feita pela ONU, pelo Crescente Vermelho e por outras entidades internacionais.

Redação com iclnoticias

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