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Alagoas é o 11º estado mais violento para as mulheres no Brasil; confira o ranking

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Alagoas é o 11º estado brasileiro mais violento para as mulheres, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) com dados de 2015.

De acordo com a pesquisa, a taxa de mortes no estado foi de 5,4 para cada grupo de 100 mil mulheres, apresentando uma variação de 17,20% entre 2005 e 2010.

Já o estado mais violento para as mulheres no país é Roraima, com taxa de mortes de 11,4 para cada grupo de 100 mil mulheres. O número é quase três vezes maior do que a média do Brasil, de 4,4, e quase cinco vezes maior do que São Paulo, o estado com a menor taxa, de 2,7 mortes para cada 100 mil.

No geral, a proporção de mulheres assassinadas tem crescido nos últimos anos. Segundo o estudo, a taxa de homicídios entre mulheres saltou 7,5% entre 2005 e 2015. Por outro lado, em alguns estados, houve melhora na variação da taxa de violência: São Paulo teve uma redução de 35% nesse período.

No outro extremo do mesmo indicador aparece Maranhão, que teve um aumento de 124,4% na taxa de assassinatos de mulheres.

O outro lado
Em nota enviada a EXAME.com, o governo de Roraima afirmou que a atual gestão estadual “vem atuando de forma incisiva com a implementação de políticas públicas de prevenção e combate à violência contra a mulher”.

Desde março de 2015, segundo o governo do estado, alguns programas foram colocados em prática, como o Ronda Maria da Penha, com viaturas da Polícia Militar e policiais que atuam exclusivamente no atendimento aos casos de violência doméstica, e o Abrigo de Maria, uma casa especial, cujo endereço é mantido sob sigilo, para atender as mulheres em situação de vulnerabilidade, vítimas de violência doméstica ameaçadas de morte e seus dependentes menores de idade.

“A atuação do governo do estado nos últimos dois anos e meio tem contribuído de forma efetiva para a redução dos homicídios de mulheres em Roraima, contudo, esses dados ficaram de fora da pesquisa citada. O governo acredita que no próximo levantamento que for realizado, o Estado terá saído dessa vergonhosa estatística da violência contra a mulher”, diz a nota.

Por Exame

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