Pastora que classificou coronavírus como “farsa” morre de Covid nos EUA
“Achávamos que a covid-19 tivesse a ver com o 5G”, disse Brian, esposo da reverenda Erin Lee Hitchens
Depois de meses internada com o novo coronavírus, a pastora Erin Lee Hitchens acabou morrendo. Ela e o esposo, o motorista de táxi Brian, acreditavam em teorias conspiratórios sobre a doença e só admitiram a gravidade após a internação, na Flórida, nos Estados Unidos.
“Este é um vírus real que afeta as pessoas de maneiras diferentes. Não posso mudar o passado, só posso viver hoje e fazer melhores escolhas para o futuro”, disse Brian à BBC News.
A declaração foi dada após ele se recuperar. Em maio, o motorista chegou a usar as redes sociais para tentar se redimir dos erros anteriores e fazer um alerta.
“Muitas pessoas ainda pensam que o Coronavírus é uma crise fake – o o que eu já cheguei a acreditar. Não que eu pensasse que o vírus não era verdadeiro, mas achava que a repercussão era desproporcional e que o assunto não era tão sério”, escreveu em maio.
Na postagem, Brian relatou que ele e a esposa só recorreram ao sistema de saúde dias após terem sido infectados e que acabaram sendo imediatamente levados à UTI.
“Achávamos que o governo estava usando a covid-19 para desviar nossa atenção ou que tivesse a ver com o 5G. Daí, não seguimos as regras nem procuramos ajuda antes”, disse ainda à BBC.