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MISTÉRIO Juíza que contrariou Trump tem casa destruída em incêndio na Carolina do Sul; vídeo

MISTÉRIO Juíza que contrariou Trump tem casa destruída em incêndio na Carolina do Sul; vídeo
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Diana Goodstein havia bloqueado entrega de dados eleitorais ao governo; autoridades investigam se o fogo foi criminoso

 

Dias depois de contrariar o governo Donald Trump, ao suspender o envio de dados eleitorais da Carolina do Sul ao Departamento de Justiça dos EUA, a juíza Diana Goodstein teve sua casa à beira-mar completamente destruída por um incêndio no sábado (4).

O fogo, de grandes proporções, atingiu a residência da magistrada e de seu marido, o ex-senador democrata Arnold Goodstein, em Edisto Beach, por volta do meio-dia. De acordo com autoridades locais, três pessoas ficaram feridas e foram levadas ao hospital. A polícia estadual investiga se o incêndio foi criminoso, já que a juíza vinha recebendo ameaças de morte nas semanas anteriores ao episódio.

Fuga e resgate dramático

O incêndio começou por volta do meio-dia e rapidamente consumiu o imóvel de três andares, localizado em uma área de difícil acesso. De acordo com o jornal The Post and Courier, Arnold Goodstein, ex-parlamentar nos anos 1970, precisou pular do primeiro andar para escapar das chamas.

Segundo o Distrito de Bombeiros de St. Paul, ele e outras duas pessoas foram resgatadas por vizinhos e paramédicos que chegaram até o local de caiaque, já que o fogo isolou a propriedade. Um dos feridos foi levado de helicóptero para o Medical University of South Carolina, e os outros dois foram transportados por ambulância.

 Fontes próximas à família disseram ao site FitsNews que Arnold quebrou ossos no quadril, nas pernas e nos pés durante a fuga.

A juíza Diana Goodstein, de 69 anos, estava passeando com seus cães na praia quando as chamas se espalharam pela casa, localizada na comunidade de luxo Jeremy Cay. O estado de saúde dos feridos ainda não foi divulgado.

Investigação e ameaças anteriores

A Divisão de Aplicação da Lei da Carolina do Sul (SLED) abriu investigação para apurar as causas do incêndio, que destruiu completamente a residência. As autoridades não descartam a hipótese de incêndio criminoso.

Segundo o site FitsNews, a juíza vinha recebendo ameaças de morte nas semanas anteriores ao incêndio, após decisões judiciais que desagradaram setores conservadores. Um colega do tribunal afirmou que Goodstein “sofreu múltiplas ameaças ao longo dos anos”.

Decisão que contrariou o governo Trump

A tensão em torno de Goodstein aumentou após uma decisão recente. Em 3 de setembro, ela bloqueou temporariamente a entrega de dados pessoais de eleitores da Carolina do Sul ao Departamento de Justiça dos EUA (DOJ), atendendo a uma ação que alegava violação de privacidade.

A magistrada argumentou que o repasse dos dados — incluindo número de carteira de motorista e parte do número de Seguro Social — poderia causar “dano imediato e irreparável” à população. A medida, porém, foi revertida pela Suprema Corte estadual uma semana depois, que classificou sua decisão como “claramente errada”.

A liminar desagradou aliados de Trump, cujo governo buscava ampliar o acesso federal a registros eleitorais sob o argumento de “segurança eleitoral”. Entre os críticos da juíza está Stephen Miller, subchefe de gabinete para políticas da Casa Branca e assessor de segurança interna.

Carreira e histórico público

Natural da Carolina do Sul, Diana Schafer Goodstein foi eleita juíza em 1998 e atua desde então no Circuit Court estadual. Seu marido, Arnold Goodstein, foi deputado e senador pelo Partido Democrata nos anos 1970 e empresário do setor imobiliário — dono da construtora Summerville Homes, que faliu em 2008 com uma dívida de US$ 61 milhões.

O casal tem dois filhos adultos e é conhecido por participar de causas comunitárias no estado.

Caso em acompanhamento

As causas do incêndio seguem em apuração. As autoridades ainda não confirmaram se o fogo foi acidental ou provocado, mas a SLED mantém a investigação sob sigilo.

O caso reacendeu o debate sobre ameaças a juízes nos Estados Unidos, especialmente em casos que envolvem disputas políticas e eleitorais.

Revista Forum

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